Afonso Lopes Vieira, O Poeta Nacionalista,
É alvo de uma homenagem dos seus amigos: uma missa nos Jeronimos e um banquete abordo da fragata «Deus te guie», no Tejo, em frente á Torre de Belem.
Vae partir para o Brasil, em uma alta e simbolica missão da Patria, o poeta Afonso Lopes Vieira. Vae levar ao Chefe do Portugal Novo, em nome do Chefe do Portugal Antigo, o sinal da esperança comum a tudo quanto é Portugal.
O livro, para cuja oferta se afasta de nós, é o de Luiz de Camões, cantor de El-Rei D. Sebastião. O fim, para que olham todos os destinos do Povo, a que pertence esse cantor, fechou-os o sapateiro Bandarra na evocação ante-póstuma do mesmo D. Sebastião.
Afonso Lopes Vieira partindo-se, leva consigo, involuntariamente, o designio obscuro transcrito pelo Bandarra.
O poeta Afonso Lopes Vieira, sebastianista quer o queira, quer não, vae levar ao Brasil um um poema claro que é uma carta escura – uma carta decifrada cuja decifração não haverá muitos que façam – nem o que a envia, nem o que a recebe, nem porventura o que a transmite.
A hora da designação da mensagem, na conferencia publica com que a esclareceu, foi a de 29 de Maio de 1928, designada na profecia menor da Pyramide como a do aviso Liminar, que uns entenderam mal e outros peior.
O interprete inglez David Davidson, , CFP 1-36 das polegadas da Pyramide, regista, sem que a explique, a data de 1557 como aviso Central da Historia. De este ano nada resa a Historia, senão que nele começou a reinar El-Rei D. Sebastião.
O poeta Afonso Lopes-Vieira apresentou, na data antecipadamente designada, o sinal antecipadamente designado.
Vae levar ao Portugal Novo, não a mensagem, mas a chamada, do Portugal Inteiro.
O resto é com Deus…